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Em ação contra Covid-19, 61o BIS apoio atendimento médico a índigenas no Juruá 6c6a1n

Do EB 44p58

No período de 2 a 12 de novembro, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva, por intermédio do Comando de Fronteira Juruá / 61º Batalhão de Infantaria de Selva (C Fron Juruá/61º BIS), desencadeou a Operação Juruá, uma ação interministerial de apoio às comunidades indígenas do Alto Rio Juruá. A atividade foi promovida pelo Ministério da Defesa (MD) e pelo Ministério da Saúde (MS) como parte das atividades da Operação COVID-19, em coordenação com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e o Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Juruá (DSEI-ARJ).

A operação consistiu em uma grande coordenação logística direcionada à assistência social das comunidades indígenas do Acre. No apoio logístico por meio aéreo, foram empregadas 4 aeronaves, sendo 2 de asa fixa (C-105 e C-99) e mais 2 de asa rotativa (Jaguar e Black Hawk). Por meio terrestre, houve o emprego de 10 viaturas, de pequeno, médio e grande portes. O efetivo envolvido na operação foi de cerca de 120 militares do 61º BIS. Houve, ainda, a participação de agentes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), que realizaram atendimento nas comunidades indígenas inseridas nos municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá, Marechal Thaumaturgo, Jordão e Mâncio Lima, todos no Acre.

Ainda na vertente logística, atendendo à demanda dos Ministérios da Defesa e da Saúde, o 61º BIS montou e operacionalizou 2 Bases de Apoio Logístico, uma no Pólo Base Feijó e outra no Pólo Base em Cruzeiro do Sul. A primeira atendeu as comunidades indígenas nos municípios de Tarauacá, Jordão e Feijó, e a segunda, as comunidades indígenas situadas em Marechal Thaumaturgo e Mâncio Lima.

Nos 10 dias em que ocorreu a Operação Juruá, os números de atendimentos foram bastante expressivos, contabilizando 23.537 atendimentos e procedimentos médicos, 52 testes para COVID-19 e 5.331 medicamentos distribuídos as comunidades indígenas. No campo médico, a ação contou com o apoio de 30 profissionais de saúde, dos quais 14 militares eram do Exército, 11 da Força Aérea e 5 da Marinha do Brasil. Cabe salientar que os profissionais de saúde vieram das mais variadas organizações militares espalhadas pelo Brasil. As comunidades indígenas foram assistidas nas especialidades médicas de ginecologia, endocrinologia, pediatria, gastroenterologia, odontologia, enfermagem, veterinária e radiologia.

As ações de apoio realizadas pelo 61º BIS ocorreram em ambiente interagências, contando com a participação de órgãos e agências federais, e tiveram a finalidade de mitigar os efeitos da Covid-19 nas regiões indígenas do Vale do Juruá.

Edmilson Ferreira
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Edmilson Ferreira

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