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Migrante acampada na fronteira é diagnosticada com Covid-19 e levada para intubação em Brasileia 6837j

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Agência de Notícias do Acre

O movimento migratório que reúne hoje mais de 400 pessoas – a maioria haitianos – na fronteira do município de Assis Brasil com o Peru, atingiu um momento de grande tensão nesta terça-feira, 16, quando o grupo entrou em conflito com a polícia peruana, forçando a travessia proibida pelo governo do país vizinho.

Mesmo tendo conseguido atravessar para a cidade de Inãpari, as autoridades peruanas impediram a continuação do grupo pelo país devido, principalmente, ao avanço da pandemia de Covid-19. Assim, eles foram reunidos e obrigados a voltar para a Ponte da Integração, onde o acampamento foi retomado.

Para a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), o maior perigo é a disseminação da pandemia de Covid-19. Nesta terça-feira, 16, foi registrado na Unidade Mista de Assis Brasil a primeira imigrante contaminada pelo coronavírus. Já bastante debilitada pela doença, com o esforço da equipe, ela conseguiu ser transferida para a unidade de referência em Brasileia, onde foi intubada.

Outros imigrantes têm procurado atendimento na unidade que já está sobrecarregada com as demandas do município, que hoje possui o maior nível de contaminação por Covid-19 no Acre, proporcionalmente, além do crescimento dos casos de Dengue e o risco de alagação. A Vigilância Sanitária estadual já deixou um plano de contingência no município para o caso de enchente.

O governador Gladson Cameli, em parceria com a bancada federal do Acre, segue nas tratativas com a União, por meio do Ministério das Relações Exteriores, para que uma solução para a crise possa ser tomada.

A Prefeitura de Assis Brasil cedeu um abrigo na cidade e pediu para que os estrangeiros deixassem a ponte, mas o grupo decidiu enviar apenas mulheres e crianças. Segundo representantes dos grupos, os homens resolveram ficar na ponte como uma forma de pressionar o governo peruano pela abertura.

O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correa, decretou estado de calamidade pública ainda nesta segunda-feira, 15,  e segue nas tratativas para que o governo federal intervenha na situação. Segundo ele, o município não tem condições de continuar arcando com abrigo e alimentação dos estrangeiros por mais tempo. Autoridades acreditam que só nos últimos dois dias, mais 80 estrangeiros tenham se juntado ao grupo.

Edmilson Ferreira
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