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Um bilhão de obesos no planeta: número foi puxado por crianças e adolescentes, mostra relatório global

by O Globo
29/02/2024
Menino obeso observa de plataforma de balança; obesidade em crianças e adolescentes quadruplicou em 32 anos — Foto: Freepik

Menino obeso observa de plataforma de balança; obesidade em crianças e adolescentes quadruplicou em 32 anos — Foto: Freepik

A mais recente estimativa global sobre taxa de obesidade indica que a população de obesos já superou a marca de 1 bilhão. O aumento foi puxado, sobretudo, por uma elevação na prevalência de sobrepeso entre crianças e adolescentes, que quadruplicou em pouco mais de três décadas.

Os números foram revelados em um estudo publicado hoje pelo consórcio internacional de pesquisadores NCD-RisC, que teve o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), para fazer a pesquisa. As estatísticas do levantamento são relativas ao ano de 2022, o último que já tem dados coletados e compilados.

Naquele ano, 879 milhões de adultos eram considerados obesos, enquanto 159 milhões de crianças e adolescentes (de 5 a 19 anos) também se enquadravam nessa categoria. Considerando a população global de 8,1 bilhões de pessoas, isso significa que um a cada oito indivíduos no planeta é obesa. Os resultados do estudo estão detalhados em um artigo publicado hoje na revista médica britânica Lancet, assinado por mais de 1.500 pesquisadores.

Apesar de crianças e adolescentes ainda serem minoria na população obesa, a taxa de obesidade entre eles quadruplicou entre 1990 e 2022. Em meninas a parcela subiu de 1,7% para 6,9% no período, e em meninos subiu de 2,1% para 9,3%.

Entre adultos, a taxa de obesidade dobrou entre mulheres (de 8,8% para 18,5%) e quase triplicou em homens (4,8% para 14,0%).

Brasil

A obesidade no Brasil está acima da média global em todas essas subpopulações. A taxa é de 33% para mulheres, 25% para homens, 14% para meninas e 17% para meninos. Entre os países latino-americanos, porém, brasileiros não destoam muito da média. Têm as menores taxas de obesidade em adultos, e segunda menor em crianças considerando os países do Mercosul, por exemplo.

O estudo adotou como critério para obesidade o índice de massa corporal (IMC) acima de 30 kg/m². Os cientistas reconhecem que o IMC, calculado por meio da divisão do peso pela estatura ao quadrado, é um índice limitado para avaliar a saúde de um indivíduo. Em contexto populacional, porém, é um dado estatístico muito efetivo para avaliar prevalência geral de saúde nutricional.

Sobrepeso x subpeso

O levantamento do grupo internacional também estimou a população de pessoas com subpeso por desnutrição. Nesse caso, foram contados aqueles com IMC abaixo de 18 kg/m². Nessa frente, a notícia é boa, porque o número de pessoas abaixo do peso minimamente saudável vem diminuindo. Cai de 10% para 8% em meninas e de 16% para 10% em meninos.

Essa tendência oposta entre as taxas de obesidade e magreza insalubre levaram o planeta a um ponto de inflexão. Agora há mais países no mundo onde o sobrepeso é um problema maior do que o subpeso. Isso não chega a ser um avanço completo, porque há muitas nações em desenvolvimento que apresentam os dois problemas simultaneamente.

“O fardo combinado do subpeso e da obesidade aumentou na maioria dos países, impulsionado por um aumento da obesidade, enquanto o subpeso e a magreza seguem prevalentes no sul da Ásia e em partes da África”, escrevem os cientistas na Lancet. “O aumento do duplo fardo foi maior em alguns países de renda alta e média, notadamente na Polinésia e na Micronésia (Pacífico), além de Oriente Médio e Norte da África.”

O Chile é um país na transição de renda média para alta onde o problema é acentuado, e no centro da Europa também, sobretudo entre homens. O EUA continuam destoando do grupo de nações ricas, com taxas de obesidade altas para seu padrão de PIB per capita, uma tendência já de décadas.

Entre os recados dados pelos cientistas para os formuladores de políticas de saúde pública, está uma mensagem dura de que em muitos lugares a abordagem do problema tomou um caminho ineficaz.

“A maioria dos esforços para prevenir a obesidade enfocou comportamentos individuais ou mudanças isoladas no ambiente de convivência ou alimentar. Elas tiveram pouco impacto na prevalência da obesidade, em parte porque os alimentos saudáveis e a prática de esportes com estilo de vida ativo não cabe no orçamento ou na rotina das pessoas de baixa renda e dependentes”, afirmam os pesquisadores. “Existem menos políticas que tornem os alimentos saudáveis íveis, especialmente para pessoas de baixa renda e em comunidades onde esses alimentos são escassos.”

A ligação entre a pobreza e a desnutrição (seja esta na forma de subpeso ou sobrepeso) não é uma novidade, mas no contexto atual ela significa um desafio talvez mais duro, afirmam os especialistas que assinam o estudo. A onda de novos fármacos e intervenções médicas para combater a obesidade, por exemplo, oferece riscos médicos, e não chegou a populações mais pobres.

Para uma das cientistas que lideraram o estudo, Guha Pradeepa outro ponto de preocupação é que o mundo não está em um momento favorável para facilitar as mudanças necessárias, sobretudo no que se refere a produção de alimentos.

— O impacto de fatores como as mudanças climáticas, as perturbações causadas pela pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia pode contribuir para agravar as taxas de obesidade e de subpeso, aumentando a pobreza e o custo dos alimentos ricos em nutrientes — afirmou em entrevista coletiva. — As repercussões disto são a alimentação insuficiente em alguns países e grupos familiares, e a migração para alimentos menos saudáveis em outros.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, comentou o resultado do estudo, lembrando que a obesidade não é um problema de saúde autocontido, pois é fator de risco para uma série de doenças metabólicas, cardiovasculares e de outros tipos.

— Retomar a trilha para cumprir as metas globais de redução da obesidade vai exigir o trabalho dos governos e das comunidades, apoiado por políticas baseadas em evidências desenhadas pela OMS e pelas agências nacionais de saúde pública — afirmou. — É importante ressaltar que isso requer também a cooperação do setor privado, que deve se responsabilizar pelos impactos dos seus produtos na saúde.

Fonte: O Globo

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