Em 2025, uma nova proposta para a cultura de paz nas escolas do Acre 6xki

Uma rede de proteção formada no Estado do Acre por representantes da Secretaria de Educação (SEE), da Defensoria Pública (DPE), da Polícia Militar (PMAC) e do Ministério Público (MPE), além de outras entidades e instituições parceiras, reuniu-se nesta quinta-feira, 30, no auditório da DPE, em Rio Branco, para debater ações pela paz e não violência nas escolas.

A reunião contou com a presença de gestores e coordenadores das escolas Raimundo Gomes de Oliveira, Adalberto Sena, Boa União e Armando Nogueira. Os membros das instituições debateram ações para melhorar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes.
A chefe do departamento de Segurança Escolar da SEE, Mila Almeida, destacou que o encontro também se dá nesta quinta em alusão ao Dia Nacional da Não Violência e da Cultura de Paz nas Escolas. “Procuramos desenvolver ações de uma cultura de paz através do Observatório de Segurança”, disse.

Alguns problemas foram detectados pelo Observatório e a Rede de Proteção, segundo ela, busca minimizar os efeitos desses problemas, destacando várias parcerias que são realizadas com as instituições, como a DPE, que desenvolve o programa Defensores do Futuro; o Tribunal de Justiça, com o projeto Justiça Restaurativa; e a PM, por meio do policiamento comunitário.

“Temos um diálogo constante com essas instituições para desenvolver ações buscando cada vez mais melhorar o aspecto no interior das escolas, para que a aprendizagem dos nossos alunos possa acontecer de forma mais eficaz”, afirma.

A defensora do Subnúcleo de Direitos Humanos da DPE, Juliana Queiroz, destacou que alguns problemas que acontecem nas escolas acabam por impactar negativamente na produtividade dos alunos. “Por isso, estamos aqui reunidos, para traçar estratégias de como prevenir e combater esses problemas”, disse.

Quem também participou da reunião de rede de proteção foi a tenente-coronel Ana Cássia Monteiro, que é coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PMAC.

“Como lidados com a proteção de crianças e adolescentes, existe uma rede muito grande dentro do Estado, onde cada ator tem o seu papel em proteger esse público e a PM tem, no âmbito da prevenção primária e da também da prevenção secundária, ações que já são desenvolvidas e hoje, com a Rede de Proteção, vamos discutir estratégias para fortalecer essas ações”, disse.