O estado do Acre fechou o ano de 2024 com uma taxa de desemprego de 6,4%, a mais baixa já registrada desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1x1a5w
O desempenho do Acre reflete a tendência nacional, já que o Brasil como um todo registrou uma taxa média de desemprego de 6,6% em 2024, a menor da série histórica. Em comparação com 2023, quando a taxa foi de 7,8%, houve uma redução de 1,2 ponto percentual. Essa queda foi observada em todas as regiões do país e na maioria das unidades da federação.
Além do Acre, outros 13 estados também alcançaram as menores taxas de desemprego de suas histórias. Entre eles, destacam-se São Paulo (6,2%), Minas Gerais (5%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%). Este último registrou a menor taxa de desocupação do país.
Por outro lado, as maiores taxas de desemprego em 2024 foram observadas na Bahia e em Pernambuco, ambos com 10,8%, seguidos pelo Distrito Federal, com 9,6%.
As regiões Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste também atingiram os menores níveis de desocupação desde o início da série histórica. O Nordeste, embora tenha registrado a menor taxa desde 2015 (9%), ainda está acima do recorde mínimo de 8,6% alcançado em 2014.
O levantamento também revelou que a taxa de informalidade no país foi de 39% em 2024, o que significa que quase quatro em cada dez trabalhadores estavam em ocupações informais.
Entre os estados, as maiores taxas de informalidade foram Pará (58,1%), Piauí (56,6%) e Maranhão (55,3%). Já as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
A Pnad Contínua é realizada pelo IBGE e investiga o comportamento do mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais, considerando todas as formas de ocupação, incluindo empregos com ou sem carteira assinada, temporários e por conta própria. Em 2024, foram visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
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