O Governo do Acre, por meio da Polícia Militar, publicou nesta quarta-feira, 19, a designação de uma comissão para realizar estudos técnicos visando à abertura de um novo concurso público para o cargo de soldado da PMAC. A decisão foi formalizada por meio da Portaria PMAC nº 253, assinada pela comandante-geral da corporação, coronel Marta Renata.
A medida tem como objetivo avaliar a viabilidade orçamentária, logística e financeira do certame, garantindo que a seleção atenda às necessidades institucionais e estratégicas da Polícia Militar.
A comissão responsável pelos estudos é composta por oficiais de diferentes áreas da corporação, incluindo o subcomandante-geral, coronel Kleison José Oliveira de Albuquerque, que presidirá os trabalhos. Também fazem parte do grupo a tenente-coronel Marcilene Alexandrina Chaves, diretora de Recursos Humanos, e os capitães Theanne Louise Gonçalves Souza Medeiros, Sandra Regina de Souza Santos e Marcelo Barreto Costa, além do 2º tenente Luiz Fernando Brígido Castro.
Em entrevista ao ac24horas Play no início de fevereiro, a comandante-geral da Polícia Militar do Acre, coronel Marta Renata, afirmou que o efetivo da corporação não diminuiu nos últimos 20 anos. No entanto, ela destacou a convocação de mais de 900 militares feita pelo governador Gladson Cameli durante sua gestão e reconheceu a necessidade de aumentar o número de policiais.
Segundo a comandante, houve uma manutenção do efetivo, mas o impacto das aposentadorias exige reforço. “Não houve diminuição, houve manutenção do efetivo. Precisamos de mais policiais. O governador Gladson Cameli já convocou mais de 900 durante seu governo, mas, como muitos pedem reserva, sentimos um impacto. No entanto, há um compromisso do governador em recompor o efetivo”, explicou.
Atualmente, a Polícia Militar do Acre conta com cerca de 2.500 policiais. Marta Renata ressaltou que o ideal seria um número pelo menos duas vezes maior. “Estamos um pouco acima de 50% do efetivo ideal. Os novos recursos permitirão readequar esse número de acordo com as necessidades, além de possibilitar o pagamento de horas extras remuneradas”, concluiu.
