Durante a sessão desta quarta-feira (12) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) destacou a necessidade de coerência no debate sobre as mudanças climáticas e seus impactos diretos na vida das comunidades isoladas do estado. O parlamentar justificou sua ausência na audiência pública que discutirá o tema, explicando que estará em Belém para um encontro regional do seu partido, mas fez questão de registrar sua preocupação com a situação dessas populações. 5z4n6t
Edvaldo enfatizou que as mudanças climáticas são uma realidade inegável e têm alterado profundamente o regime de chuvas, dificultando a sobrevivência de comunidades ribeirinhas e isoladas. “Os antigos moradores das margens dos rios sempre souberam prever o clima, mas hoje eles já não entendem mais nada, porque as mudanças foram abruptas. O verão está cada vez mais rigoroso, tornando a vida na floresta mais difícil e inviabilizando a navegabilidade”, afirmou.
O parlamentar chamou a atenção para a incoerência de algumas instituições e personalidades que defendem a luta contra a crise climática, mas ignoram os desafios práticos enfrentados pelas comunidades. “Se as secas impedem o transporte, essas populações ficam condenadas à carestia e, em muitos casos, à morte. Um exemplo claro é Porto Walter, onde o ramal que poderia garantir o a serviços e produtos básicos ainda é motivo de discussões intermináveis”, criticou.
Magalhães também cobrou agilidade do governo na contratação dos estudos necessários para a abertura do ramal, lembrando que a demora nesse processo prejudica diretamente a vida dos moradores. “Já fizemos uma reunião com praticamente todas as secretarias de Estado no ano ado e o que nos disseram? Que a ausência do estudo impedia o avanço. Ora, o Estado dispensa licitação para tantas coisas, então por que não contratar esse estudo com urgência? Empresas experientes existem, e esse levantamento poderia ser feito em três ou quatro meses, permitindo que, até o próximo verão, um trator pudesse abrir o o”, pontuou.
O parlamentar reforçou que a burocracia não pode ser usada como justificativa para adiar soluções urgentes e criticou aqueles que dificultam o processo. “O tempo pode ajudar a resolver um problema grave ou pode piorar ainda mais a vida das pessoas. O que não podemos aceitar é a criação de novos obstáculos para um problema que já foi identificado e que tem solução”, concluiu.
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