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Alagação em Rio Branco já afeta 100 famílias em 12 bairros neste fim de semana, informa Defesa Civil 722041

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) do Acre informa que, em Rio Branco, o nível do Rio Acre apresentou elevação durante a medição das 9h deste sábado, 15, marcando 15,71m. O Riozinho do Rola, um afluente importante, apresentou na leitura das 6h de hoje um aumento de 35cm, já ultraou a cota de transbordamento desde a última medição da sexta-feira, 14, que marcou 15,33m e a de hoje subiu para 15,68m. 2h4w1m

Porto Acre continua acima da cota de transbordamento. O nível do rio apresentou aumento de 19cm, chegando a 13,30m. Em Plácido de Castro, a situação é de transbordamento: com 12,72m na medição das 6h, com estabilidade em comparação com a última medição.

Na Bacia do Rio Acre o nível do rio está abaixo da cota de transbordamento em Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba.

Na Bacia do Rio Purus, Sena Madureira, Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus também estão abaixo da cota de transbordamento. Na Bacia do Rio Juruá, o município de Cruzeiro do Sul continua ultraando a cota de transbordamento, atingindo neste sábado 13,40m.

Já na bacia dos rios Tarauacá-Envira, o rio Tarauacá entrou na cota de alerta na medição das 6h deste sábado, alcançando 9,19m, visto que o nível de alerta para a região é de 8,50m. Já os municípios de Feijá e Jordão continuam com nível abaixo da cota de alerta.

Ações do governo
Para garantir melhor atendimento e acolhimento aos atingidos pelas enchentes que já afetam alguns municípios, o governo do Acre mantém equipes à disposição 24 horas por dia para resguardar vidas e bens. A presença do governo contribui para proteger vidas, reduzir danos e promover a rápida recuperação das comunidades atingidas. Além disso, é fundamental para minimizar os impactos sociais, econômicos e ambientais causados pelo desastre.

O governo do Acre decretou situação de emergência, em razão do aumento do nível dos rios Acre, Juruá e Purus, que ultraaram as cotas de transbordamento. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) de segunda-feira, 10, e tem validade de 180 dias.

O documento estabelece que os municípios mais afetados receberão apoio da Defesa Civil Estadual para minimizar os impactos das enchentes. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) acompanhará as condições hidrometeorológicas em tempo real, enquanto a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) prestará e às famílias atingidas e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC) atuará em resposta aos desastres relacionados a emergência sociais e ambientais.

Apoio do governo federal
Na quinta-feira, 13, em Brasília (DF), o governador Gladson Camelí e a vice-governadora Mailza Assis se reuniram com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, para solicitar apoio antecipado do governo federal, caso a situação das cheias se agrave nos próximos dias.

Rio Branco
Segundo dados dos atendimentos realizados polo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) e Defesa Civil do Estado do Acre, atualmente, o trabalho conjunto entre esses órgãos e voluntários vem sendo realizado com o total de 93 pessoas.

Ocorrências: 100

População afetada: 100 famílias (total de 312 pessoas) retiradas pela Defesa Civil Municipal e Corpo de Bombeiros Militar

Desabrigados: 71 famílias (total de 224 pessoas)

Permaneceram no local: 3 famílias (5 pessoas)

Desalojadas: 35 famílias (total de 109 pessoas)

Bairros atendidos : 12

Plácido de Castro
Famílias atendidas e retiradas: 2

Acolhimento em Rio Branco
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a maioria das famílias que estavam alojadas nas escolas foram remanejadas para os abrigos do Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, nesta sexta-feira, 14. Até o momento o local abriga 15 famílias.

Apenas o abrigo na Escola Municipal Maria Lúcia, bairro Morada do Sol: acolhe atualmente 9 famílias (total de 30 pessoas).

Cuidados com a rede elétrica
A Energisa orienta os clientes afetados pela cheia a não tentarem consertar eventual falta de energia. Se a casa for atingida pela água da alagação, deve-se desligar o disjuntor de energia (chave geral) antes que a água entre na residência, de forma segura (usando calçado de borracha e enxuto).

A empresa atua sempre em parceria com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, para avaliar ou realizar o desligamento da energia, a fim de evitar acidentes e garantir a segurança das equipes que estão atuando no resgate das famílias atingidas pelas águas, além da população.

A Energisa reforça que, ao identificar algum perigo com a rede elétrica, o cliente deve entrar em contato pelos canais de atendimento: aplicativo Energisa ON, Gisa (www.gisa.energisa.com.br) e Call Center: 0800-647-7196.

Edmilson Ferreira
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Edmilson Ferreira

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