Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Acre, a Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac) e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans) uniram forças para fortalecer a fiscalização do transporte intermunicipal e urbano na capital acreana. Durante reunião realizada nesta quarta-feira (19), na sede da RBTrans, as instituições definiram estratégias para intensificar o monitoramento e coibir práticas irregulares, promovendo mais segurança e qualidade no serviço oferecido à população.
O chefe da delegacia da PRF em Rio Branco, Isequiel, enfatizou que o transporte clandestino vai além de uma irregularidade istrativa e pode estar associado a atividades ilícitas. “Essa prática não é apenas uma infração, mas muitas vezes está ligada a crimes como tráfico de drogas e de pessoas. A PRF já realizou operações desse tipo e sabemos que a cooperação entre as instituições é essencial para o sucesso das fiscalizações, garantindo a segurança de todos que circulam nas rodovias”, explicou.
Nos próximos meses, as instituições intensificarão as operações conjuntas, compartilhando informações e unindo esforços para garantir mais segurança e regularidade no transporte de ageiros.
O transporte clandestino é aquele realizado sem autorização ou regulamentação dos órgãos competentes. Diferente do que ocorre no transporte regular, os veículos clandestinos operam sem controle de segurança, sem garantias para os ageiros e sem qualquer fiscalização que assegure sua manutenção ou a qualificação do motorista. Muitas vezes, não seguem itinerários definidos e podem circular de forma irregular entre municípios e estados.
Além de comprometer o sistema regulamentado, essa prática coloca os ageiros em risco. Sem fiscalização, esses veículos não am por inspeções obrigatórias e podem operar em condições precárias. A falta de controle também torna esse tipo de transporte um meio propício para atividades ilícitas, como tráfico de drogas e de pessoas, além de expor os usuários a situações de vulnerabilidade. Em caso de acidentes ou incidentes, não há seguro, indenização ou qualquer garantia de proteção para quem utiliza esse serviço.