domingo, maio 25, 2025
Acre Agora - acreagora.noticiasdoacre.com
No Result
View All Result
  • HOME
  • Últimas Notícias
  • Política
  • Cidades
  • Polícia
  • Concursos e Editais
  • Vídeos
  • Colunas & Blogs
    • Blog do Crica
    • Astério Moreira
    • Soluções Práticas
  • HOME
  • Últimas Notícias
  • Política
  • Cidades
  • Polícia
  • Concursos e Editais
  • Vídeos
  • Colunas & Blogs
    • Blog do Crica
    • Astério Moreira
    • Soluções Práticas
No Result
View All Result
Acre Agora - acreagora.noticiasdoacre.com
No Result
View All Result

Congresso aprova Orçamento de 2025 para destinação de R$ 5,8 trilhões

by Edmilson Ferreira
21/03/2025

O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (20) o projeto de lei orçamentária (LOA) de 2025 (PLN 26/2024). O texto, aprovado três meses após o prazo, traz previsão de Orçamento total de R$ 5,8 trilhões, com um teto de despesas sujeitas ao arcabouço fiscal de R$ 2,2 trilhões e uma folga de recursos (superávit) estimada em R$ 15 bilhões. Para valer, o projeto agora depende da sanção do presidente Lula e da publicação no Diário Oficial da União.

O projeto havia sido aprovado no início da tarde pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). O relator-geral, senador Angelo Coronel (PSD-BA), destacou o superávit — sobra de valores após gastos do ano — de R$ 15 bilhões para 2025. Esse valor é mais de quatro vezes o previsto no texto original, enviado pelo Poder Executivo. O valor respeita a meta fiscal de déficit zero — com tolerância de até R$ 31 bilhões, para mais ou para menos — previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O superávit serve para custear gastos futuros sem previsão no Orçamento (créditos adicionais) e para diminuir a dívida pública.

Com a aprovação do Orçamento, os investimentos em programas sociais e os reajustes para servidores públicos federais estão garantidos. O Orçamento (LOA – PLN 26/2024) estima as receitas e fixa as despesas da União para o ano de 2025, com autorizações e direcionamentos para o correto uso do dinheiro público por parte do governo.

As negociações para a votação da matéria vinham ocorrendo desde o final de 2024. Foram muitos ajustes no texto, com 7.201 emendas apresentadas e com um relatório final de quase 3 mil páginas.

Destinação dos recursos

O texto aprovado aumentou R$ 11,9 bilhões em despesas com relação ao projeto do governo federal, totalizando os R$ 5,8 trilhões. Esse valor inclui despesas que ficam fora do limite de gastos estipulado pelo arcabouço fiscal, como as do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e as transferências constitucionais e legais a estados, municípios e Distrito Federal.

A área mais beneficiada no texto aprovado pelo Congresso, com relação ao projeto original, foi a saúde, com aumento de R$ 24,4 bilhões. Esse valor é um reflexo da exigência legal de que metade das emendas individuais sejam para essa função.

Em números relativos (proporcionais), as mudanças mais significativas foram nas autorizações de gastos em esporte e lazer — mais de seis vezes o valor inicial de R$ 435 milhões — e em urbanismo — mais de três vezes os R$ 2,8 bilhões sugeridos pelo governo.

Para aprovação do projeto, pendências em programas como Pé-de-Meia e Vale-Gás foram resolvidas. Também houve ajustes no programa Bolsa Família, que sofreu um corte de quase R$ 9 bilhões, mas ainda mantém um valor robusto: R$ 160 bilhões.

O documento destina ainda ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida o valor de R$ 18 bilhões. O Farmácia Popular está orçado em R$ 4,2 bilhões, enquanto o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá o valor de R$ 60 bilhões.

Os valores dessas políticas sofreram mudanças significativas em relação ao ano anterior, como mostra o quadro a seguir:

Programa

Valor no relatório

Comparação com LOA de  2024

Bolsa Família R$ 160 bilhões R$ 9 bilhões a menos
Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) R$ 60 bilhões R$ 13,1 bilhões a mais
Farmácia Popular R$ 4,2 bilhões R$1,2 bilhão a menos
Auxílio-gás  R$ 3,6 bilhões R$ 200 milhões a menos

Emendas

Também houve um acerto entre os Três Poderes sobre os procedimentos para a liberação das emendas parlamentares. O valor de R$ 50 bilhões foi reservado para as emendas. O relator-geral do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), ressaltou que as emendas de comissão foram preservadas. Ele também disse que as emendas só poderão ser canceladas com a do proponente. Coronel destacou que nas últimas semanas teve várias reuniões com as lideranças partidárias para acertar os detalhes da votação do projeto na CMO e no Plenário do Congresso.

— Tivemos a votação de uma peça orçamentária sem obstrução na CMO e no Congresso, o que é uma coisa rara — enfatizou o senador.

Parlamento

O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre, elogiou o trabalho de Angelo Coronel e do deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), que presidiu a CMO. Ele exaltou a construção política das lideranças da Oposição e do Governo em torno do Orçamento e destacou a atuação do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, pelo esforço na construção de um ambiente de pacificação.

Davi ainda elogiou o trabalho de representantes do governo. Segundo ele, o papel da ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foi importante no “debate franco e verdadeiro” e na construção de um entendimento maduro com o Congresso.

— Sei que todos trabalharam com afinco e dedicação para que hoje nós conseguíssemos entregar o Orçamento ao Brasil — reconheceu, ao destacar a construção coletiva em torno do projeto.

De acordo com Davi, o Orçamento de 2025 é essencial para programas sociais e para as obras estruturantes do governo. Ele também disse que é importante reconhecer papel do Legislativo na construção do Orçamento do país.

Segundo o presidente, o Orçamento é construído a várias mãos e por vários atores, sejam políticos ou da sociedade civil. Ele apontou que um deputado ou um senador conhecem a realidade de um estado ou de um município e podem direcionar suas emendas para uma necessidade específica da população local. Para Davi, o Congresso Nacional precisa trabalhar com o olhar atento às demandas da sociedade.

— Quero aqui engrandecer o papel do Parlamento. Fortalecer o Parlamento é fortalecer a democracia — afirmou o presidente.

Críticas

A aprovação do Orçamento, no entanto, não veio sem críticas. O senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou a articulação do governo e a falta de competência para gerir o Orçamento. Ele disse que a alta taxa de juros, de 14,25%, é fruto de medidas populistas e temerárias do governo do PT. Para o senador, o país está caminhando para um precipício — situação que só seria resolvida com a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro à Presidência da República.

— Há dívidas que o governo já colocou para as gerações futuras do nosso país. É um projeto de poder que está de costas para o país e não dialoga com a sociedade — criticou.

O senador Izalci Lucas (PL-DF) reclamou que faltou atenção do governo com os servidores, os policiais e os bombeiros do Distrito Federal. Ele disse que a construção do Orçamento em relação ao DF sofre uma distorção que vem desde a promulgação da Constituição 1988.

Segundo o senador, o governador do DF precisa da boa vontade do governo federal para dar aumento para os servidores locais. Ele defendeu a PEC 01/2025, de sua autoria, que estabelece que o valor reado ao Distrito Federal seja ajustado de acordo com o crescimento ou diminuição da receita líquida da União. Com a medida, aponta o senador, o Distrito Federal teria recursos adequados para suas funções.

A senadora Leila Barros (PDT-DF) reconheceu “inúmeros avanços” em várias áreas do Orçamento. Ela lamentou, porém, o fato de alguns cortes terem atingido ações de combate à violência contra a mulher. Segundo a senadora, estava previsto o valor de R$ 160 milhões e houve um corte de R$ 110 milhões. Leila também criticou a falta de recursos para ações de combate a incêndios e de outras ações relacionadas às mudanças climáticas.

— Lamentavelmente, o Congresso aprova o Orçamento com esses cortes. Eu lamento a falta de sensibilidade da CMO e de todos os envolvidos — registrou a senadora.

O senador Eduardo Girão e o deputado Kim Kataguiri (União-SP) anunciaram voto contrário à matéria. O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) criticou as prioridades orçamentárias do governo, enquanto a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) orientou o voto não ao Orçamento.

Já a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) disse que daria um “sim crítico” ao projeto. Segundo ela, o chamado orçamento secreto continua. Por sua vez, o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) manifestou seu apoio ao orçamento, mas lamentou os cortes na área da cultura.

— Não é possível sair daqui sem estarmos decepcionados com o corte de última hora na cultura. Vamos fazer campanha para recompor essa política — informou o deputado.

Questão de ordem

Logo no início da sessão, a deputada Adriana Ventura apresentou uma questão de ordem sobre o interstício entre a votação da matéria na CMO e no Congresso. Ela disse que a previsão regimental é de pelo menos de três dias úteis. Em resposta, Davi lembrou que o projeto do Orçamento deveria ter sido votado em dezembro.

O presidente também destacou a responsabilidade do Congresso em entregar a peça para o governo e para o país. Segundo Davi, o Regimento Interno do Senado também legitimaria a decisão de levar o projeto de imediato da CMO para o Congresso.

— É fundamental que votemos o projeto, etapa necessária para cumprir nosso dever constitucional — argumentou Davi.

Ime

A proposta orçamentária de 2025 deveria ter sido votada em dezembro, mas um ime em torno das emendas parlamentares afetou o cronograma. Uma série de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) limitou o pagamento das emendas até que fossem estabelecidas regras de transparência e rastreabilidade dos recursos.

O problema foi contornado no final de fevereiro, quando o ministro Flávio Dino, do STF, homologou um plano de trabalho apresentado pelo Senado em conjunto com a Câmara dos Deputados e o Poder Executivo. O programa prevê medidas para aumentar a transparência e a rastreabilidade na execução das emendas parlamentares.

Na última terça-feira (18), porém, Dino pediu ao governo e ao Congresso mais informações sobre a nova forma de liberar emendas, sob o argumento de que, como está, a liberação do valor pode esconder o nome do congressista responsável.

Fonte: Agência Senado

ShareTweetSend
Previous Post

Comissão aprova PL de Petecão proibindo adição de açucar em alimentos para bebês

Next Post

AGU cobra R$ 25,2 milhões de condenados por feminicídio

Notícias Relacionadas

Busca de empresas por crédito cai 3,6% em abril após período de expansão no Estado do Acre

by Edmilson Ferreira
25/05/2025
0

Após dois meses consecutivos de crescimento anual acima de dois dígitos, a demanda das empresas por crédito registrou uma alta...

INSS devolve descontos indevidos de abril a partir de segunda-feira (26)

by Edmilson Ferreira
24/05/2025
0

Todos os aposentados e pensionistas do INSS que sofreram algum desconto de mensalidade associativa na folha de pagamentos referente a...

‘O Agente Secreto’ garante premiação inédita para o Brasil em Cannes; saiba como foi a cerimônia

by Edmilson Ferreira
24/05/2025
0

O sábado (24/5) foi marcado por uma conquista inédita para o Brasil no Festival de Cannes. Wagner Moura venceu o...

Task Force em Rio Branco confirmou protagonismo do Acre na sustentabilidade socioambiental

by Edmilson Ferreira
24/05/2025
0

Durante a 15ª Reunião Anual da GCF Task Force, o Acre recebeu representantes de 43 estados subnacionais de 11 países,...

MPF recomenda que Banco do Brasil entregue e habilite cartões bancários diretamente a indígenas do Alto Rio Purus

by Edmilson Ferreira
24/05/2025
0

O Ministério Público Federal (MPF) expediu no dia 14 de maio recomendação ao Banco do Brasil para que organize, em...

Evento “O BNDES Mais Perto de Você” em Rio Branco, dá início à “COP Amazônica”

by Edmilson Ferreira
24/05/2025
0

Realizado no auditório da Fieac, o evento BNDES Mais Perto de Você (BMPV) apresentou soluções de apoio financeiro do BNDES...

Mais lidas

  • As imagens viralizaram na web nesta semana e gerou discussões entre os internautas nas redes sociais  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais

    Acabou a farra! PM fardada flagra marido na praia após rastrear seu celular e cena viraliza na web; veja vídeo

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Entenda por que no Brasil não se pode jogar papel higiênico no vaso

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Simony desabafa sobre luta contra o câncer: “Sorrir enquanto sangra”

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Torcida do CRB xinga Neymar após eliminação do Santos e craque reage com deboche; veja vídeo

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Entenda como dormir menos de 5 horas por noite pode ser um perigo silencioso para seu cérebro

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • HOME
  • Últimas Notícias
  • Política
  • Cidades
  • Polícia
  • Concursos e Editais
  • Vídeos
  • Colunas & Blogs

© 2025 JNews - WordPress news & magazine theme by Jegtheme.

No Result
View All Result
  • HOME
  • Últimas Notícias
  • Política
  • Cidades
  • Polícia
  • Concursos e Editais
  • Vídeos
  • Colunas & Blogs
    • Blog do Crica
    • Astério Moreira
    • Soluções Práticas

© 2025 JNews - WordPress news & magazine theme by Jegtheme.