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Acre tem a 2a menor diferença salarial entre homens e mulheres, mostra relatório federal g1f8

Dados do 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios divulgados nesta segunda-feira, 7 de abril, pelo Governo Federal apontam que a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro aumentou, mas a desigualdade salarial persiste. Elas ganham 20,9% a menos que os homens nos 53.014 estabelecimentos com 100 ou mais empregados. No Acre, a desigualdade é a 2a menor do País, com 9,86% de diferença entre os salários pagos às mulheres em relação à remuneração dos homens. Uma acreana ganha, em média, R$2.214,00 enquanto o homem recebe R$2.456,00. “Quanto às unidades da Federação, o relatório revela que as menores desigualdades salariais do país estão em Pernambuco (9,14%), Acre (9,86%), Distrito Federal (9,97%), Piauí (10,04%), Ceará (10,21%) e Alagoas (11,08%). Na outra ponta, estão os estados do Paraná (28,54%), Espírito Santo (28,53%), Santa Catarina (27,96%) e Rio de Janeiro (27,82%)”, diz o levantamento. No País, a disparidade é maior. Enquanto os homens ganham em média R$4.745,53, a remuneração média das mulheres é de R$3.755,01. No caso das mulheres negras, a média salarial é ainda menor, de R$2.864,39. Caso as mulheres ganhassem igual aos homens na mesma função, R$95 bilhões teriam entrado na economia brasileira em 2024, ano em que a ocupação da população feminina aumentou para 40,6%, elevando o número de mulheres empregadas para 7,7 milhões. A desigualdade salarial entre mulheres e homens persiste porque é necessário que haja mudanças estruturais em nossa sociedade, desde a responsabilidade das mulheres pelo trabalho do cuidado à mentalidade de cada empresa, que precisa entender que ela só irá ganhar tendo mais mulheres compondo sua força de trabalho, e com salários maiores. Um dado positivo mostrado pelo 3º Relatório de Transparência Salarial é que houve um crescimento de 18,2% na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. O número ou de 3,2 milhões para 3,8 milhões de mulheres negras empregadas. Em relação ao número de estabelecimentos com no máximo 10% de mulheres negras, houve uma queda na comparação com os dados de 2023, saindo de 21.680 estabelecimentos para 20.452 em 2024. Outro ponto positivo é o aumento na quantidade de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para mulheres e homens. A porcentagem da massa de todos os rendimentos do trabalho das mulheres, entre 2015 e 2024, variou de 35,7% para 37,4%. “ Essa relativa estabilidade decorre das remunerações menores das mulheres, uma vez que o número delas no mercado de trabalho é crescente. O número de mulheres ocupadas aumentou de 38,8 milhões em 2015 para 44,8 milhões (6 milhões a mais) em 2024, já o de homens subiu de 53,5 milhões para 59 milhões (5,5 milhões a mais) no mesmo período. O relatório também aponta que as mulheres diretoras e gerentes recebem 73,2% do salário dos homens, enquanto as profissionais em ocupação de nível superior recebem 68,5% do salário deles. Já as trabalhadoras de serviços istrativos recebem 79,8% dos salários dos homens. 2d5z1c

Edmilson Ferreira
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