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Mais de 13 toneladas de alimentos para apoiar comunidades indígenas pós-enchentes no Acre

by Edmilson Ferreira
18/04/2025

Em resposta aos impactos das severas enchentes e enxurradas que atingiram a região nos meses de março e abril, o governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), realizou nesta quinta-feira, 17, a entrega de mais de 13 toneladas de alimentos, 300 kits de higiene, 300 kits de limpeza e 68 colchões para comunidades indígenas dos municípios de Feijó e Tarauacá.
Em Feijó, a ação emergencial beneficiou diretamente as comunidades de Boa União, Novo Paraíso, Paroá Central, Xiná Banu, Nova Aliança, Curralinho e famílias indígenas em tratamento de saúde. Já em Tarauacá, os donativos foram destinados à Terra Indígena Praia do Carapanã, Aldeia Água Viva e Terra Indígena Igarapé Primavera.

A destruição das plantações tradicionais, como macaxeira, mamão, banana, milho, feijão, melancia, melão e batata, causada pela força das águas, comprometeu a segurança alimentar e a subsistência dessas comunidades. Os itens de assistência humanitária, recebidos e armazenados no galpão da Cageacre, serão distribuídos às famílias necessitadas com o apoio do Polo Básico de Saúde Indígena de Feijó.

Gerônimo Barbosa da Silva Kaxinawa, liderança da Terra Indígena Nova Aliança, expressou a gratidão da comunidade: “A água vem e leva tudo. Essa ajuda que estamos recebendo agora vai facilitar muito a nossa vida. Somos 15 famílias, 65 pessoas, e essa luta contra as enchentes é algo que enfrentamos todos os anos.”

A coordenadora do Polo Básico de Saúde Indígena de Feijó, Andressa Brandão Shanenawa, reconheceu o pronto atendimento do governo estadual: “Agradeço imensamente ao DSEI do Juruá e, principalmente, ao Governo do Estado do Acre, em nome da nossa vice-governadora, por esse olhar sensível e essa parceria fundamental com os povos indígenas e ribeirinhos que vivem às margens dos rios. É uma grande alegria receber esses colchões e cestas básicas aqui em Feijó, que atenderão às necessidades urgentes da nossa população indígena”.

O município de Feijó concentra a maior população indígena do estado, com mais de 5 mil habitantes. Os recentes desastres ambientais resultaram na perda significativa da produção agrícola e de outros bens essenciais para as comunidades.

Representando a vice-governadora Mailza Assis, a técnica de referência para assuntos indígenas e comunidades tradicionais, Andréia Guedes, ressaltou o papel crucial da assistência social neste contexto: “É dever da assistência social, conforme o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), atender prontamente essas populações indígenas que se encontram em situação de calamidade pública. A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos está empenhada em amparar essas famílias.”

Andréia Guedes anunciou a extensão da ajuda a outras comunidades: “Por determinação da nossa secretária vice-governadora, também atenderemos com esses itens a Terra Indígena Praia do Carapanã e a Terra Indígena Igarapé Primavera, do povo Ashaninka em Tarauacá, além de atender à solicitação do DSEI do Alto Rio Juruá com kits de limpeza, colchões, cestas básicas e kits de higiene.”

Cada cesta básica distribuída contém 25 quilos de alimentos, um e vital para as famílias indígenas enquanto trabalham na recuperação de suas áreas de produção. Adicionalmente, famílias de alunos da rede pública estadual em Feijó também foram contempladas com 50 cestas básicas, entregues ao núcleo de educação local. A coordenadora do Núcleo de Educação de Feijó, Marines Dantas, enfatizou a importância da ação: “Essa ajuda traz dignidade e melhora a alimentação e a qualidade de vida dessas famílias que tanto precisam. Agradecemos à vice-governadora por essa oportunidade de apoiar nossas mães de alunos carentes.”

Cestas de alimentos garantem alimentação de povos afetados. Foto: Carolina Torres/Secom.
O líder Huni Kuin Byxku, da Terra Indígena Novo Paraíso, expressou sua gratidão pela colaboração do estado e de outros parceiros: “Na minha aldeia, somos 26 famílias e 78 pessoas, e todos fomos afetados pela cheia do rio, que invadiu as plantações e chegou até as casas. Acreditamos que essa cesta básica será fundamental para nossa alimentação. Agradecemos a todos que estão contribuindo, aos vereadores, à vice-governadora e a todos que estão nos ajudando.”

O vice-prefeito de Feijó, Juarez Leitão, destacou a parceria entre o governo estadual e a prefeitura: “Em nome da vice-governadora, agradecemos essa importante parceria. Ela enviou a equipe para trabalhar em conjunto com a prefeitura. Essa ação, que traz colchões e mantimentos, é fundamental. Durante a cheia, estivemos presentes com a ação social do município, levando um pouco de mantimento e água potável, dentro das nossas limitações.”

Acompanhamento da Situação
A distribuição desses benefícios é resultado do acompanhamento contínuo da situação nas áreas afetadas pela SEASDH. “Visitamos Feijó a pedido da vice-governadora para verificar de perto a situação das terras indígenas atingidas. Estivemos in loco, acompanhados da diretoria da Secretaria Municipal de Assistência Social e do vice-prefeito Jorge Leitão, nas aldeias mais afetadas da Terra Indígena Katukina/Kaxinawá, como Boa União e Paroá Central, que sofreram os maiores impactos das cheias de março e da enxurrada de abril”, relatou a equipe da SEASDH.

A avaliação detalhada identificou anos significativos, especialmente na aldeia Boa União, onde cerca de 32 famílias precisarão ser realocadas devido à instabilidade do terreno. Houve também perdas consideráveis de roçados, pequenos animais e plantações de amendoim, feijão e banana nas demais aldeias. As estruturas das casas foram abaladas pela força da água.

A nutricionista da SEASDH Daiane Alves acompanhou de perto a situação, avaliando as necessidades nutricionais das famílias. “Quando a água invade as roças, ela não apenas destrói a colheita, mas também retira a autonomia alimentar e o sustento dessas comunidades, além de afetar a base cultural desses povos, cuja relação com a terra é sagrada. A segurança alimentar vai além da sobrevivência; trata-se de respeitar seus modos de vida, assegurar a dignidade e proteger o direito fundamental de se alimentar com qualidade e continuidade. O Estado tem um papel crucial em oferecer políticas públicas emergenciais para reestruturar essas aldeias, garantindo cestas adequadas, água potável e a dignidade dessas pessoas”, concluiu a nutricionista.

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