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Fiocruz mantém alerta para crescimento das síndromes gripais no Estado do Acre 4i2t5j

InfoGripe: alta circulação do VSR provoca aumento de casos em crianças 6u5751

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Por Regina Castro (Agência Fiocruz de Notícias)

Divulgado nesta quarta-feira (30/4), o novo Boletim InfoGripe da Fiocruz alerta, mais uma vez, para o cenário de aumento da circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que segue provocando o crescimento expressivo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e hospitalizações entre crianças pequenas. O aumento de casos tem ocorrido em estados das regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste do país, alcançando níveis de incidência que variam de moderado a muito alto. A análise também destaca o aumento da mortalidade de idosos por influenza A. O estudo é referente a Semana Epidemiológica (SE) 17, período de 20 a 26 de abril. 6c20

 

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa do Processamento Científico da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, informa que, nesta semana, os cientistas seguem observando, em diversos estados, a tendência de aumento das hospitalizações por SRAG associado ao vírus influenza. No entanto, segundo a atualização, apenas no Mato Grosso do Sul, no Amazonas e no Pará essas internações atingem níveis de incidência de moderado a muito alto. Nas demais unidades da federação, o número de novas internações por influenza, principalmente entre os idosos, ainda permanecem baixo.

Por conta da circulação desses vírus respiratórios sazonais, a pesquisadora reforça a importância de cuidados, como a manutenção da etiqueta respiratória ao apresentar sintomas de gripe ou resfriado, com o uso de máscara em locais com maior aglomeração de pessoas e dentro dos postos de saúde. Portela ainda chama atenção que é fundamental que todas as pessoas elegíveis se vacinem contra o vírus da influenza o quanto antes.

No quadro nacional, observa-se sinal de aumento nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas). A pesquisadora ressalta que esse cenário é reflexo da manutenção do aumento de SRAG por VSR em muitos estados do país e do início de crescimento de SRAG por influenza A.

“O rinovírus também tem contribuído para o aumento de SRAG entre crianças e adolescentes de dois a 14 anos, embora já haja sinais de desaceleração desse crescimento. Já as hospitalizações por influenza A, que atingem principalmente a população de jovens, adultos e idosos, têm crescido em muitos estados do país, atingindo níveis de incidência moderada a alta nos idosos no Amazonas, Mato Grosso do Sul e Pará”, informa a pesquisadora. Estados e capitais

 

A atualização mostra risco ou alto risco de SRAG – com sinal de crescimento na tendência de longo prazo – nos estados do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins e no Distrito Federal.

Foi observado ainda manutenção do aumento de SRAG – com níveis de incidência de moderado a muito alto – em muitos estados das regiões Centro-Sul, Norte e alguns estados do Nordeste, atribuído principalmente ao VSR. Por outro lado, já é possível observar sinal de desaceleração desse crescimento no Distrito Federal e Goiás, e início de queda no Espírito Santo.

O levantamento mostra que 18 das 27 capitais apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Aracaju (Sergipe), Belém (Pará), Belo Horizonte (Minas Gerias), Brasília (Distrito Federal), Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Cuiabá (Mato Grosso), Florianópolis (Santa Catarina), Goiânia (Goiás), Macapá (Amapá), Manaus (Amazonas), Natal (Rio Grande do Norte), Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Porto Velho (Rondônia), Rio Branco (Acre), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Salvador (Bahia), São Paulo (São) e Vitória (Espírito Santo).

Situação nacional

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 21,8% para influenza A; 0,9% para influenza B; 57% para VSR; 20,3% para rinovírus; e 3,1% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 46,4% para influenza A; 2,4% para influenza B; 14,7% para VSR; 12,8% para rinovírus; e 20,4% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

No ano epidemiológico 2025, já foram notificados 45.228 casos de SRAG, sendo 19.420 (42,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório; 18.640 (41,2%) negativos; e ao menos 4.262 (9,4%) estão aguardando resultado laboratorial.

Entre os casos positivos do ano corrente, observou-se 11,2% para influenza A; 1,6% para influenza B; 38,4% para VSR; 27,9% para rinovírus; e 20,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Edmilson Ferreira
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Edmilson Ferreira

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