A autorização para doação de órgãos feita por uma família acreana possibilitou a realização de três transplantes na Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre) nesta semana: um de fígado e dois de rim. Uma decisão que foi capaz de mudar a vida de três pessoas que aguardavam por um órgão compatível. 3c6c4o
Para o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, cada família que diz “sim” à doação contribui para a melhoria de vidas e para o fortalecimento do sistema de saúde. “O governo do Acre não mede esforços para possibilitar que os pacientes tenham o ao transplante de órgãos. Muitas vezes, buscamos doações em outros estados, como Rondônia, com toda a logística que isso exige. Mas quando a doação acontece aqui, dentro do nosso próprio estado, o processo se torna ainda mais ágil. É por isso que a conscientização da população acreana é tão importante”, afirmou o secretário.
A presidente da Fundhacre, Soron Steiner, enfatizou os esforços do governo do Acre para garantir a continuidade e a qualidade dos transplantes. “É um trabalho que envolve estrutura, equipe especializada e, acima de tudo, confiança. Quando uma família autoriza a doação, ela confia que o sistema de saúde está preparado. E nós estamos. Essa confiança se transforma em vidas salvas”.
Os dois transplantes renais beneficiaram pacientes com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise. A nefrologista Jarinne Nasserala, responsável técnica pelos transplantes renais na Fundhacre, explica que esse foi o oitavo transplante renal realizado desde que a Fundhacre retomou sua habilitação para o procedimento, sendo o quarto só este ano.
“No Acre, mais de 600 pessoas vivem em hemodiálise, uma rotina exaustiva e cheia de limitações. Precisamos manter o serviço para garantir mais qualidade de vida, permitindo que esses pacientes saiam da máquina e vivam com mais liberdade, com o apoio das medicações imunossupressoras”, disse a médica.
Já o transplante de fígado foi realizado em uma paciente com cirrose avançada. De acordo com o cirurgião Leonardo Mota, o procedimento marcou o 101º transplante hepático feito no estado. “Começamos uma nova contagem, agora rumo aos 200 transplantes de fígado. É mais que um número, é um serviço que vem se consolidando, que já tirou mais de cem pessoas da fila e segue oferecendo tratamento com segurança aqui mesmo no Acre”, explicou.
“Hoje é mais um dia feliz para toda a equipe, por causa de uma família aqui mesmo de Rio Branco, que no momento de dor ressignificou esse sentimento e transformou em um ato de solidariedade, salvando três vidas. Assim, vamos diminuindo a nossa fila de espera por órgãos compatíveis”, complementou Valéria Monteiro, enfermeira e coordenadora do Serviço de Transplantes da Fundhacre.
Nos últimos anos, o Acre vem avançando na realização de transplantes. Desde a renovação da habilitação dos serviços, a Fundhacre tem mantido um ritmo constante, com e técnico e estrutura adequada, reforçando sempre que conversar com a família sobre o desejo de ser doador é fundamental, pois só com essa autorização os transplantes se tornam possíveis.
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