Médicos chegam ao local de prova para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020, em Brasília. 61391y
A violência contra médicos em estabelecimentos de saúde alcançou um patamar alarmante no Brasil em 2024, com uma média preocupante de 12 profissionais agredidos por dia, o que equivale a um incidente a cada duas horas. O levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) contabilizou um total de 4.562 boletins de ocorrência (BOs) nas Polícias Civis dos estados e do Distrito Federal, marcando o maior número na série histórica iniciada em 2013.
No Acre, embora o estado não figure entre os líderes nacionais em volume de ocorrências, o cenário local não está isento do problema. Em 2024, foram registrados oito casos de violência contra médicos no território acreano. Esses incidentes, embora em menor número se comparados a estados com grandes centros urbanos, ligam um alerta importante e reforçam a necessidade de atenção e medidas de segurança específicas para os profissionais de saúde que atuam na linha de frente do atendimento à população do estado.
Amazonas Lidera na Região; Tipos de Agressão Preocupam
Na Região Norte, o Amazonas destaca-se negativamente, com uma média de um registro a cada dois dias de médicos vítimas de violência em 2024, totalizando 202 BOs. Isso o posiciona como o sexto estado do País com maior número de ocorrências, um dado que acende o alerta para a região amazônica como um todo.
Os crimes contra médicos não se limitam a um tipo específico de agressão e ocorrem em diversos ambientes de saúde, como hospitais, clínicas, consultórios, unidades básicas de saúde (UBSs), prontos-socorros e laboratórios, tanto na rede pública quanto privada. As ocorrências variam de ameaças e injúrias a lesões corporais, desacato, difamação, furtos e, em casos mais extremos, até homicídios.
Desde 2013, o CFM contabilizou quase 40.000 casos de violência registrados por médicos em todo o país, evidenciando uma escalada contínua e preocupante da hostilidade. A situação exige não apenas medidas de segurança mais eficazes, mas também uma estrutura de acolhimento e apoio psicológico para esses profissionais, que são essenciais para a saúde pública e a qualidade de vida da população. Para o Acre, os oito casos registrados reforçam a urgência de fortalecer as ações de proteção e de garantir que os profissionais de saúde possam exercer suas funções com segurança e dignidade.
Brasília, Brasil – Um novo estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que a…
Fiscais do Departamento de Controle Ambiental estiveram no Conjunto Habitacional Habitar Brasil, para verificar uma…
Ministério da Cultura (MinC) divulga, nesta sexta-feira (30), o resultado preliminar das propostas culturais habilitadas…
O Estado do Acre entra em junho de 2025 sob o atento olhar do Centro…
O Acre figura entre os estados brasileiros com as menores taxas de mortalidade e morbidade…
O mês de junho chegou, e com ele, a alegria contagiante das festas juninas já…