Rio Branco, Acre – 4 de junho de 2025 – Em um movimento que une conservação ambiental e desenvolvimento econômico, agricultores familiares do Acre estão sendo remunerados por seus esforços na proteção da floresta amazônica. A iniciativa faz parte do Projeto Floresta+ Amazônia, que visa incentivar a bioeconomia e a sustentabilidade na região, mostrando que é possível gerar renda enquanto se preserva o meio ambiente. 5xl4k
O Projeto Floresta+ Amazônia, conduzido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo Verde para o Clima, já reou R$ 2,2 milhões em seu primeiro lote de pagamentos, beneficiando 217 agricultores que, juntos, conservam quase 12 mil hectares de mata nativa, de acordo com informações do próprio Projeto Floresta+ Amazônia.
Os valores pagos a cada família variam significativamente, de R$ 1.500 a R$ 28.000 anuais, conforme dados divulgados pelo IPAAM (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas), que participa da Chamada Pública do Projeto Floresta+ Amazônia. A remuneração depende do tamanho da área conservada e da localização da propriedade. Em uma fase inicial, alguns agricultores recebem duas parcelas de R$ 1.500, condicionadas à análise e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e à apresentação do registro no Cadastro Nacional de Agricultura Familiar (CAF). O projeto também tem como meta assegurar até R$ 30 milhões em investimentos verdes para a região neste ano, com a expectativa de cadastrar até 10 mil famílias em áreas de reforma agrária, informou a Agência Gov.
Um exemplo notável é o de Maria Damiana Silva Cunha, que vive do turismo local e investiu seus R$ 1.880 anuais recebidos pelo Floresta+ em melhorias na infraestrutura turística de sua propriedade, garantindo a geração de renda para sua família, segundo a Agência de Notícias do Acre. Maria Graciano Dimas da Silva, agricultora em Rio Branco, também destaca como o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) tem sido fundamental, com valores que podem chegar a R$ 400 por hectare de vegetação nativa conservada, informou o Projeto Floresta+ Amazônia.
Essa abordagem não apenas contribui para a redução do desmatamento e das emissões de gases de efeito estufa, mas também fortalece as cadeias produtivas locais, gerando empregos e renda para as famílias. A bioeconomia, modelo econômico baseado na utilização sustentável dos recursos biológicos, é incentivada por meio de práticas como o manejo florestal sustentável, a produção de alimentos orgânicos, o extrativismo de produtos da floresta e o ecoturismo.
O Projeto Floresta+ Amazônia demonstra um caminho promissor para o desenvolvimento da Amazônia, onde a floresta não é vista apenas como um recurso a ser explorado, mas como um ativo valioso a ser conservado, com benefícios diretos para aqueles que vivem dela. Novas etapas de pagamento estão previstas para os próximos meses, e agricultores interessados ainda podem se inscrever nos mutirões presenciais ou pelo site oficial do projeto.
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