Embora seja visto como um refúgio, o banheiro já foi o palco de mortes trágicas e bizarras ao longo da história | Bnews - Divulgação Reprodução / Freepik o284c
Embora seja visto como um refúgio, o banheiro já foi o palco de mortes trágicas e bizarras ao longo da história, ceifando a vida de anônimos, celebridades e até monarcas. O perigo muitas vezes reside em um ato comum: o esforço para evacuar.
O risco cardíaco por trás do esforço
O principal perigo está na “manobra de Valsalva”, o ato de forçar a expiração com as vias aéreas fechadas, como acontece durante a evacuação. Essa ação aumenta a pressão no peito e diminui o retorno de sangue para o coração.
Para a maioria das pessoas, isso não causa problemas. No entanto, em pessoas com condições cardíacas preexistentes, o esforço pode levar a desmaios, arritmias e até morte súbita.
O nervo vago, que regula a frequência cardíaca, também é um fator crucial. Quando superestimulado pelo esforço, ele pode causar uma queda perigosa nos batimentos cardíacos (bradicardia) e na pressão arterial, resultando em perda de consciência.
Casos Famosos
Elvis Presley: O Rei do Rock foi encontrado inconsciente no banheiro de sua mansão em 1977, aos 42 anos. Ele sofria de constipação crônica severa e um cólon dilatado, condições agravadas por sua dieta e uso de medicamentos. Acredita-se que o esforço para evacuar tenha desencadeado uma arritmia cardíaca fatal em seu coração já debilitado.
Rei George II: Em 1760, o rei da Grã-Bretanha morreu subitamente em seu banheiro. A autópsia revelou a ruptura de um aneurisma da aorta. Médicos e historiadores acreditam que o esforço durante a evacuação ou a mudança brusca de postura ao se levantar do vaso sanitário tenha sido o gatilho para o evento fatal.
Perigos do ado e do presente
Antes do encanamento moderno, os riscos eram ainda mais diretos. Nos séculos 18 e 19, latrinas construídas sobre fossas profundas eram comuns. Quedas nessas estruturas instáveis poderiam resultar em afogamento nos dejetos ou asfixia por gases tóxicos, como metano e sulfeto de hidrogênio, liberados pela decomposição. Esses acidentes impulsionaram reformas na saúde pública e a criação de sistemas de esgoto modernos.
Hoje, os perigos são outros, mas igualmente presentes:
Uso de celular: ar muito tempo sentado no vaso sanitário, distraído pelo celular, aumenta a pressão sobre as veias do reto, elevando o risco de hemorroidas e fissuras anais.
Contaminação: Estudos mostram que celulares levados ao banheiro podem carregar bactérias como a E. coli, transportando germes do vaso para suas mãos e, eventualmente, sua boca.
Postura: O design do vaso sanitário ocidental posiciona o reto em um ângulo que dificulta a evacuação, exigindo mais esforço. Especialistas recomendam o uso de banquinhos para os pés para simular a posição de cócoras, facilitando o processo.
Portanto, o banheiro não é apenas um santuário de privacidade, mas um local onde a saúde e o risco se encontram. A recomendação é evitar o esforço excessivo, não prolongar o tempo sentado e ter consciência dos riscos que até o cômodo mais discreto da casa pode esconder.
Fonte: BNEWS
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