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Emprego formal em crescimento, mas informalidade preocupa 1dp2l

O Acre demonstrou um cenário positivo na geração de empregos formais em abril, com 760 novos postos de trabalho. De acordo com a análise da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC) dos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estado itiu 4.660 trabalhadores e desligou 3.900, elevando o estoque de empregos formais para 106.867 em fevereiro. Este resultado representa um aumento de 0,68% em relação ao mês anterior.
Rio Branco liderou o número de contratações no Acre, com 2.978 issões, resultando em um saldo positivo de 172 novos postos formais, apesar do alto volume de desligamentos (2.806). Em termos de saldo, Cruzeiro do Sul se destacou com 359 postos formais, seguido por Sena Madureira com 330.

Em abril, o setor de Serviços foi o principal motor de contratações no Acre, responsável por aproximadamente 2.168 das 4.660 issões totais. O Comércio contribuiu com 1.085 postos formais. A maioria dos municípios acreanos registrou saldo positivo, com exceção de Bujari, Capixaba e Jordão, que apresentaram mais desligamentos do que contratações.

Apesar do crescimento do emprego formal, a pesquisa da Fecomércio/AC em parceria com o Instituto Data Control, realizada em Rio Branco, revela uma preocupação significativa com o mercado informal. 83% dos empresários do comércio indicam o crescimento do mercado informal como a principal causa que interfere no volume de contratações.

Egídio Garó, assessor da presidência da Fecomércio Acre, aponta que 62,3% dos trabalhadores formais pedem desligamento espontâneo, muitos migrando para o mercado informal. Garó afirma que “esse comportamento interfere nos resultados do Estado, o que justifica o aumento no volume de trabalhadores no setor de serviços e a diminuição no comércio”.

A pesquisa com a população de Rio Branco corrobora essa tendência: dos entrevistados que afirmam estar trabalhando, 33,7% exercem alguma atividade na informalidade, um número expressivo para a economia local. Além disso, 29,2% dos entrevistados afirmam fazer trabalhos eventuais há mais de dois anos.

Garó prevê que a redução nos postos de trabalho formais no comércio acreano pode aumentar nos próximos períodos, influenciada pelas políticas econômicas do país. No entanto, ele sugere que a expansão da atividade industrial, da agricultura e uma política de juros livres podem minimizar esse impacto, permitindo a geração de emprego formal em todo o estado.

Edmilson Ferreira
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Edmilson Ferreira

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