O plano de austeridade financeira da prefeitura de Rio Branco para 2025 l261w

Na terça-feira ada (21/1f), o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, acompanhado por secretários municipais, realizou a abertura oficial do exercício financeiro de 2025. O encontro teve como objetivo alinhar as diretrizes para a execução orçamentária do ano, com destaque para a necessidade de maior controle nos gastos públicos. O orçamento aprovado pela Câmara Municipal para 2025 é de R$ 2,4 bilhões, dos quais R$ 500 milhões estão destinados a investimentos e R$ 1,9 bilhão para custeio. Contudo, o prefeito enfatizou que o município enfrentará um ano de austeridade financeira devido à redução das transferências federais e estaduais, além de limitações no crescimento das receitas próprias.

“Desde quando eu assumi, todo mundo sabe que nós sempre pregamos muita austeridade com o trato do recurso do dinheiro público, ao ponto que todo mundo sabe dizer que essa prefeitura não sobrevivia sem governo. Nós amos três anos e meio sobrevivendo sem governo. Assumimos a água na época, todo mundo se lembra disso, não veio absolutamente nada da água pra gente, veio só dívida, gastamos mais de 200 milhões na água e de onde veio esse dinheiro? É exatamente dessa situação de cuidar bem do dinheiro público”, explicou Tião Bocalom.

Durante a reunião, foi reforçada a importância dos secretários seguirem rigorosamente os limites orçamentários de suas pastas. Um plano de contenção de despesas será implementado, incluindo ajustes nos gastos com pessoal.

“Temos que equacionar. Cada secretário tem que diminuir os gastos, mas tem que levar à população tudo aquilo que ela precisa, que é justamente a manutenção das vias públicas, as escolas, a saúde, a agricultura, sem poder parar essas atividades. E a prefeitura hoje inicia efetivamente os trabalhos”, informou o secretário da Seinfra, Cid ferreira.

Sobre os reajustes salariais previstos para servidores, Bocalom garantiu que o planejamento financeiro já contempla os impactos dessa medida. Ele alertou que novas medidas de contenção poderão ser necessárias para garantir o equilíbrio das contas públicas.

“Nós aumentamos a alimentação na escola, nunca fizeram, nós fizemos agora, porque a gente tinha dinheiro. Acabamos de inaugurar um viaduto com recurso próprio, nunca se fez uma obra grande com recurso próprio, nós fizemos. Estamos fazendo outras obras. Hoje essa reunião com os secretários que já foram nomeados é exatamente no sentido de que vamos trabalhar todo mundo dentro do orçamento”, concluiu o prefeito.