O prazo para os municípios participarem da Pesquisa Diagnóstico Nacional das Guardas Municipais se encerra em 31 de janeiro. Os resultados vão embasar o planejamento de políticas públicas direcionadas à estruturação da corporação e ao fortalecimento de estratégias de prevenção à violência e à criminalidade. As informações coletadas servirão como subsídio para a produção de estudos e oferecerão e aos gestores públicos.
No primeiro momento, o pré-cadastro deve ser feito por representantes dos municípios que têm Guarda Municipal. Após essa etapa, serão enviados um novo link e uma senha para que os comandantes das Guardas Municipais possam participar da segunda fase do diagnóstico. O levantamento é promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV).
A diretora do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), da Senasp, Isabel Figueiredo, ressalta a importância da participação ativa dos municípios no levantamento. “A adesão dos gestores municipais é fundamental para que possamos mapear os desafios enfrentados pelas Guardas Municipais e identificar as melhores soluções para aprimorar suas capacidades operacionais e istrativas”, pontua.
Segundo ela, a pesquisa tem um papel estratégico para a consolidação de políticas públicas e é uma oportunidade de conhecer a realidade dessa corporação em todo o País. “A partir das informações coletadas, será possível estruturar ações mais assertivas e baseadas em evidências, contribuindo para o fortalecimento da segurança pública nos municípios brasileiros”, afirma.
De acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) de 2023, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), dos 5.571 municípios brasileiros, 1.322 têm Guarda Municipal.
