Uma treta entre Leo Lins e Marcos Mion movimentou as redes sociais nesta quarta-feira (11). Após ser criticado pelo apresentador do Caldeirão, o humorista — que foi condenado a mais de oito anos de prisão por falas consideradas preconceituosas durante um show de stand-up — resolveu se manifestar e não poupou palavras. As informações são do portal Leo Dias.
Em um longo desabafo publicado nas redes, Leo Lins negou que Marcos Mion tenha, em algum momento, defendido sua conduta. “Estão atacando o Marcos Mion, achando que ele me defendeu. Vim aqui esclarecer: Mion nunca esteve do meu lado. Ele defendeu a liberdade de expressão”, começou.
A crítica do humorista veio após Mion relembrar o período em que trabalharam juntos no extinto Legendários, na Record, e afirmar que, embora não concordasse com os textos de Lins, entendia a complexidade do caso. Segundo Leo, no entanto, Mion teria recuado por pressão. “Aí a militância apertou, ele me xingou e defendeu o contrato com as marcas. Entendo. Muitos nem tiveram essa coragem que ele teve por 3 minutos.”
A fala mais dura veio logo em seguida:
“Prefiro falar as merd*s que eu quero, do que ser um boneco de ventríloquo com uma empresa enfiando a mão no meu rabo e mexendo minha boca pra eu falar o que ela quer.”
Leo Lins também negou ter feito piadas com o filho de Mion que foi diagnosticado com TEA — um dos pontos mais sensíveis da polêmica — e relembrou que ambos conversaram sobre isso no ado. “Outra coisa: nunca falei do seu filho. Você sabe o que houve, a gente conversou em privado, na época em que chegaram até a ameaçar meus pais”, escreveu.
O humorista ainda criticou a postura atual do ex-colega:
“Você era um cara de personalidade, mas virou um homem castrado, que abana o rabo e ganha biscoito de militância.”
No fim do texto, Leo comparou suas imagens públicas: “Minha imagem de vilão é por causa de piadas ácidas num palco e sua imagem de homem de família é graças a uma excelente assessoria de imprensa.”
Até o momento, Marcos Mion não respondeu às novas declarações de Leo Lins.
Fonte: BNEWS